"Leio o amor no livro da tua pele;
demoro-me em cada sílaba,
no sulco macio das vogais,
num breve obstáculo de consoantes,
em que os meus dedos penetram,
até chegarem ao fundo dos sentidos.
Desfolho as páginas que o teu desejo me abre,
ouvindo o murmúrio de um roçar de palavras que se juntam,
como corpos, no abraço de cada frase.
E chego ao fim para voltar ao princípio,
decorando o que já sei,
e é sempre novo quando o leio na tua pele."



1 comentários:

Anónimo disse...

Ui cariño essa mão ai?? Andas me a trair babe... vamos embora para amesterdão ai a puta da loucura.
Já agora de quem é as calças pah??